O que são unicórnios nos negócios?

09 de Novembro

Se você está conectado no mundo dos negócios, já deve ter percebido que é comum se deparar com termos como incubadoras, aceleradoras, startups e unicórnios. Realmente, a área está cheia de termos e, graças ao mercado global, muitos desses termos são em inglês. E ninguém melhor que a Beetools para te esclarecer alguns deles, já que somos uma das 100 startups mais disruptivas do mundo, além de uma das 5 Edtechs mais inovadoras, segundo o South Summit, um dos maiores congressos europeus de startups e investidores.   Primeiramente vamos falar do próprio termo startup. Uma startup é, de forma geral, “um grupo de pessoas que busca um modelo de negócios escalável e repetível em condições de extrema incerteza” (EXAME, FEV. 2016). São empresas que buscam crescimento rápido, atuando em setores específicos do mercado. Startups pretendem criar um produto, seja um aplicativo, um conjunto de serviços, aplicações de diferentes tecnologias e até a criação de um novo conceito.  

  I work at a startup. | Eu trabalho em uma startup. Uber is one of the world’s most famous startups. | O Uber é uma das startups mais famosas do mundo. 99 was the first Brazilian startup to become a unicorn. | A 99 é a primeira startup brasileira a se tornar um unicórnio.  

Entendendo Unicórnios

Muitas startups fracassam. Apesar disso, altas apostas podem gerar altos lucros. Esse é o caso das empresas chamadas de unicórnios (unicorn). Unicórnios são startups cujo valor de mercado (valuation) atingiu 1 bilhão de dólares, o que é muito difícil e raro, por isso o nome da figura mitológica.  Atualmente, segundo a editora americana TechCrunch, existem  no mundo 279 unicórnios.   Unicorns have a value of over 1 billion dollars. | Unicórnios tem valor de mercado acima de 1 bilhão de dólares.  

  Como citado, startups trabalham com incerteza. Isso porque apostam em novos modelos de negócio, em áreas pouco convencionais ou ainda abrem uma nova frente de mercado, como os aplicativos de motoristas particulares fizeram nos últimos anos. Aliando  incerteza, pouco tempo e capital limitado, muitas dessas empresas acabam por falir. Algumas delas,no entanto, recorrem a investidores em busca de venture capital (capital de risco). Esses investimentos tem como objetivo fazer a empresa crescer rapidamente. Esses investidores são chamados de venture capitalists (investidores de risco), e eles apostam no sucesso da empresa, por um alto preço.   They have raised venture capital money. | Eles levantaram dinheiro de capital de risco. Venture capitalists are always looking for opportunities to invest in.| Investidores de risco estão sempre buscando oportunidades para investir.   Apesar das incertezas, os venture capitalists tendem a avaliar as empresas em que vão investir de forma categórica, apoiados em dados variados, como o lucro em relação ao valor investido, o ROI / return on investment (retorno sobre o investimento). A tendência de venture capitalists é investir em projetos com ROI mais alto, mesmo que eles demorem mais tempo para dar lucro. Isso porque hoje é mais comum que startups tenham um crescimento exponencial.   Their ROI isn’t as good as they hoped. | O retorno de investimento deles não é tão bom quanto o esperado.  

  Talvez o que mais preocupa em uma startup é seu burn down rate (taxa de consumo), que quantifica quanto a empresa consome do próprio capital para manter as atividades, sem lucrar. Um alto burn down pode significar que a empresa está produzindo algo cujo desenvolvimento tem também um alto custo. Não é incomum no mercado de startups, empresas que tiveram um altíssimo burn down antes de atingir seu break even (ponto de equilíbrio). Atingir o break even é algo importantíssimo (e desesperadamente desejado). A Netflix, por exemplo, melhorou seu valuation por anos consecutivos, mesmo antes de atingir o break even.   They have a low burn down rate. | Eles têm uma taxa de consumo baixa. It took years for Amazon to break even. | Levou anos para a Amazon atingir o ponto de equilíbrio.  

Para saber mais

Se você tem muito interesse sobre o tema e quer aprender mais, um excelente começo é o livro The Lean Startup (A Startup Enxuta) de Eric Ries. O livro reúne práticas de anos de aprendizado de Ries no ramo e explica sua metodologia para criação de novos produtos sem desperdício. Fazendo-o através do entendimento do cliente, dinâmicas de empresas da atualidade e histórias da vida real, de modo que qualquer startup possa aplicar esses princípios em seus projetos. Também vale a pena visitar o blog sobre empreendedorismo de Ries, Startup Lessons Learned, já que ele é um dos empreendedores residentes da Harvard Business School.     O mercado de startups é uma estrada de aprendizado, altas apostas e muitas vezes incerteza, onde boas ideias não são o suficiente - é preciso muito trabalho duro e até um pouco de sorte. Riscos altos, lucros distantes, mas também boas ideias de fácil aceitação e a ascensão rápida e lucros astronômicos. Para muitos nesse mercado a chance de ser o próximo unicórnio vale todo o risco, but it isn't a piece of cake.  

E você? Gostaria de trabalhar em uma startup?

 

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